A operação ocorreu entre os dias 06 a 08 deste mês, no município de Anicuns(GO), e teve a participação da PRF, Ministério do Trabalho e Previdência e o Ministério Público do Trabalho
A ação foi desencadeado após denúncia de trabalho escravo em uma determinada empresa. Além da empresa denunciada foram fiscalizadas mais 5 empresas da região.
De acordo com a PC, embora a situação dos trabalhadores das empresas fiscalizadas não tenham configurado como sendo “trabalho análogo à condição de escravo”, os trabalhadores rurais estavam em condições bastante precárias.
Segundo a Polícia, a integração entre os órgãos gerou um resultado de 168 trabalhadores rurais alcançados, acompanhamento de pagamento de R$ 125 mil em verbas rescisórias, lavratura de 60 autos de infração, cujo valor estimado é em torno de 300 mil reais. Além da interdição de uma máquina de produção de cavacos de madeira e de uma frente de trabalho de extração de eucaliptos.
A Polícia afirma, o trabalho escravo se caracteriza por situações de trabalho similares à escravidão, com jornada exaustiva, trabalho forçado, condições degradantes e servidão por dívida. As propostas de trabalho normalmente são feitas mediante fraude, ameaças, violência física ou psicológica.
“Antes de aceitar uma proposta de emprego, as pessoas devem se informar sobre a seriedade da empresa, qual a carga horária e o salário oferecido, bem como se o local de trabalho é adequado. Em caso de denúncia, é possível utilizar o Disque 100, fazer contato com o Ministério Público do Trabalho por meio do site: www.prt2.mpt.mp.br, ou com a PRF, pelo 191”.