Uma grávida de 25 anos, denuncia que foi agredida pelo ex-marido de 40 anos, após tentar buscar a filha de 5 anos que não foi devolvida depois de passar o final de semana com o pai. Os dois tiveram um relacionamento de 9 anos e estão separados desde dezembro de 2023. De acordo com a vítima, o homem foi preso em flagrante, mas pagou fiança e foi liberado. A Polícia Militar informou que a vítima contou que foi prensada em um poste de cerca e derrubada no chão pelo ex.
“A guarda é compartilhada com residência fixa comigo. Ele tem direito à visitas nos finais semanas alternados, mas pegou ela e não quis devolver. Eu liguei pra vó dela e falei pra levar minha filha para casa, mas ela falou que não, que se eu quisesse eu podia ir lá e pegar ela. Eu fui buscar ela na casa da avó, quando cheguei o pai dela já veio correndo, tentando me tirar de dentro do carro e eu consegui fechar a porta. Ele foi no motorista de aplicativo, tentando tirar a chave do carro e chegou a agredir o motorista. Ele puxou ela pela perna de dentro do carro e eu desci e consegui pegar ela, foi onde ele me empurrou e me derrubou”, contou a vítima ao Mais Interior.
Por não ter o nome divulgado, o Mais Interior não conseguiu localizar a defesa do suspeito até a última atualização desta matéria.
“Tô grávida de 2 meses. Estou muito abalada com oque aconteceu. Nunca imaginei passar por isso e ainda na frente da nenêm. Eustou com o olho doendo ainda, vermelho e muita dor no corpo. O Sentimento é de impunidade porque ele foi preso e saiu e pode vir atrás de mim e tentar fazer alguma coisa. É muito triste. A gente fica com a cabeça perturbada porque a menina ainda está lá”, relata a jovem.
A vítima também disse que o Conselho Tutelar da cidade esteve no local, mas informou que a mãe precisaria de um mandado de busca e apreensão para pegar a filha de volta. “O Conselho Telar falou que não podiam pegar a menina e me entregar, que eu precisava do mandado de busca e apreensão. A dvogada já solicitou e estamos esperando o juiz assinar”, afirma a vítima.
O Mais Interior pediu um posicionamento do Conselho Tutelar que informou que “não pode se manifestar” sobre o caso. Conforme a PM, o pai tinha um documento assinado perante o Conselho Tutelar dizendo que a filha teria que ficar com a avó paterna até que resolvesse a questão da guarda compartilhada na justiça.