Afastamento de secretário de Saúde de Goiânia repercute na Câmara dos Deputados

O deputado federal Dr. Zacharias Calil utilizou a tribuna da Câmara Federal na terça-feira (2) para reconhecer e aplaudir a atuação do presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Joaquim de Castro, e dos procuradores do Ministério Público de Goiás (MPGO), José Augusto Athayde e Henrique Pandim Barbosa Machado, pela atuação decisiva e rápida de intervenção no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Goiânia.

O deputado já havia tratado do assunto com Joaquim de Castro, alertando-o sobre a situação meses atrás.
Em seu pronunciamento, o parlamentar destacou a importância da intervenção diante dos problemas graves de gestão que afetavam o serviço essencial de saúde na capital goiana.

No discurso mencionou uma reportagem veiculada recentemente em um jornal de grande circulação, que denunciou diversos problemas no SAMU de Goiânia. Entre os problemas apontados estavam a interrupção dos serviços de atendimento via telefone (192) por quatro dias, macas empilhadas e a inoperância de 11 ambulâncias, além de motos recentemente adquiridas abandonadas e sem uso.

Zacharias Calil, que também é médico, criticou veementemente a situação, e classificou como um absurdo que não poderia ser tolerado. Ele destacou que a intervenção do Tribunal de Contas dos Municípios foi essencial para corrigir os rumos da gestão, especialmente após o afastamento do Secretário de Saúde Wilson Pollara, responsável por decisões que, segundo o deputado, desestruturaram gravemente a Secretaria de Saúde de Goiânia.

O Tribunal de Contas agiu de maneira correta ao afastar o secretário, uma vez que ele não contratou médicos e causou um desfalque no funcionamento do SAMU, além de comprometer outros setores da saúde municipal”, ressaltou Zacharias Calil. A decisão de afastamento temporário por 90 dias foi justificada pela necessidade de restabelecer a ordem na gestão do serviço de urgência, que atende milhares de habitantes.

O deputado também criticou a postura do secretário de saúde, vindo de outro estado, que, segundo ele, tentou impor mudanças sem o devido conhecimento da realidade local e acabou por desestruturar o trabalho já realizado pelo SAMU de Goiânia. “Essas medidas são importantes para garantir um serviço de saúde pública eficiente e de qualidade para todos os cidadãos”, avaliou.