Maria Ayla Pereira Silva, de 1 ano, morreu quatro dias após a empresa que fornecia atendimento médico à domicílio suspender a equipe multidisciplinar por falta de pagamento da Prefeitura de Goiânia, segundo a família. De acordo com a família, ela sofria de uma síndrome rara que provoca paralisia facial, insuficiência respiratória grave e crises convulsivas, e dependia de oxigênio boa parte do tempo.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou que a empresa não disponibilizou os profissionais de saúde e que a secretaria acionou o departamento responsável para que sejam adotadas todas as medidas cabíveis.
Nota SMS
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) esclarece que a criança estava internada em uma UTI, mas apresentava condições de alta para o domicílio, conforme determinado por uma decisão judicial solicitada pela família. A empresa concordou em receber e prestar os cuidados necessários à paciente, tendo realizado todos os procedimentos de desospitalização e instalado os aparelhos essenciais na residência para onde a criança foi transferida. No entanto, a empresa não disponibilizou os profissionais de saúde imprescindíveis para os cuidados. Diante dessa situação, a secretaria acionou o departamento responsável para que sejam adotadas todas as medidas cabíveis.