Com uma localização estratégica e uma ampla área para abrigar novas edificações, o Parque Tecnológico Samambaia da Universidade Federal de Goiás (PTS/UFG) sedia atualmente algumas das principais estruturas de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e de realização de serviços tecnológicos especializados da instituição. A marca deve ser fortalecida nos próximos anos e, nesse sentido, um dos primeiros passos foi dado com o início da construção do Centro de Inovação e Empreendimentos Tecnológicos da UFG, neste mês.
A obra era um objetivo da gestão da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI/UFG), à qual o Parque se vincula, sendo ainda fruto da aprovação de um projeto na Chamada Pública MCTI/Finep/FNDCT/CT-Verde Amarelo – Parques Tecnológicos, em 2022. No projeto de implantação, serão investidos cerca de R$ 17 milhões, sendo R$ 15 milhões oriundos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e outros R$ 2 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), que é parceira da Universidade na proposta.
Espera-se que o Centro de Inovação seja um trunfo importante na continuidade das iniciativas de promoção da interação universidade-empresa, visto que o prédio consistirá em uma nova reserva de espaço físico para a acomodação de empresas de base tecnológica (EBTs) e para a ampliação da capacidade dos programas de pré-incubação e incubação de startups, além de contemplar locais de uso compartilhado, tais como coworking, área de convivência e alimentação, salas de reuniões e auditório.
A implantação do canteiro de obras começou na primeira semana de dezembro, após a contratação da empresa de engenharia que ficará responsável pela construção. Os trabalhos devem durar em torno de um ano e seis meses e envolverão a edificação de um complexo com dois pavimentos, tendo o térreo 931,70 m² e o superior, 840,30 m². Ao todo, serão 1.772 m² de área construída em um terreno com 3.840 m², bem próximo à entrada principal do PTS/UFG, no Campus Samambaia.
A maior parte do imóvel, cerca de 530 m² – ou quase 1/3 dele –, será destinada a ambientes de pré-incubação, incubação e manutenção de iniciativas empreendedoras. Dessa forma, há a perspectiva de que o Parque expanda sua capacidade instalada a ponto de receber cerca de 20 empresas residentes. É também nessa nova estrutura que estará a futura sede do Centro de Excelência em Inteligência Artificial da UFG (Ceia/UFG), que é uma unidade Embrapii (Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) de destaque nacional no desenvolvimento de projetos inovadores em parceria com empresas.
O diretor do Parque, Luizmar Júnior, ressalta que o novo prédio vem para suprir uma das principais carências atuais: a falta de espaço físico para a instalação de startups e EBTs. “Temos uma demanda represada de empresas que nos procuram para fazer parte do ecossistema e que encontrarão totais condições de se estabelecer por aqui tão logo a obra fique pronta”, afirma.
A presença do Ceia/UFG também é celebrada como um atrativo importante para potencializar o alcance do PTS/UFG. Por esse e outros motivos, as expectativas da pró-reitora de Pesquisa e Inovação da UFG, Helena Carasek, são as melhores. “Esse edifício vai dinamizar o funcionamento do Parque e ajudá-lo no cumprimento de sua função. Enxergamos um futuro muito promissor, com a aceleração do crescimento do Parque Tecnológico na região Centro-Oeste”, destaca.