As tradicionais Feiras de Ciências das escolas são divertidas, criativas e cada vez mais surpreendentes! É uma oportunidade para que os estudantes coloquem em prática todo o conhecimento construído em sala de aula, a partir de seus olhares curiosos e investigativos. Com a adesão da tecnologia, as experiências estão se tornando cada vez mais inovadoras.
É exatamente o que aconteceu na Science Fair 2022 (Feira de Ciências) da Maple Bear Goiânia. Os quase 1.500 alunos da instituição, que atende da Educação Infantil ao Ensino Fundamental II, apresentaram seus trabalhos para familiares e amigos no dia 24 de setembro, no evento que aconteceu simultaneamente nas unidades escolares do Setor Marista e HUB Plateau.
Os estudantes foram os grandes protagonistas da Feira de Ciências, que foi marcada pela troca de conhecimento em ambientes interativos, lúdicos e sensoriais. Os projetos exploraram temas como fenômenos físicos e químicos, exposições sobre as ciências humanas e da natureza, representações bidimensionais e tridimensionais de atividades humanas e fenômenos da natureza, além de apresentações musicais, teatrais e uma infinidade de outras atividades. O evento ocorre anualmente e já se tornou uma tradição da escola.
Habilidades socioemocionais
A diretora do Ensino Fundamental II, Sabrina Oliveira, ressalta que as atividades propostas em situações como essa colaboram para o desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas ao comportamento humano. Ela destaca habilidades de comunicação, relacionamento, trabalho em equipe e flexibilidade como pontos determinantes: “É uma experiência que instiga o melhor nos alunos. São atividades que reforçam a liderança, os momentos de troca e construção- já que nem sempre as ideias vão ser atendidas como eles esperam- além da resiliência, comunicação ativa e clara, incluindo a compreensão de cada um no seu papel e, é claro, da habilidade ética no trabalho”, finaliza.
Pai de dois alunos da Maple Bear, Flávio Martins Morais também ressalta que as apresentações são ferramentas importantes para a desinibição dos estudantes. Segundo ele, como pai, é muito empolgante ver a dedicação dos alunos com os trabalhos e a forma como produzem os experimentos. “A feira surpreendeu em relação a qualidade dos trabalhos. O mais legal de ver é a participação deles, que se envolvem, participam, eles têm curiosidade, o que estimula muito o interesse deles em descobrir coisas novas e tira também a timidez, já que precisam apresentar as experiências para o público”, conclui.
Diversão
Aluno do 9º ano, Marcelino Pedroso, de 15 anos, reforça a importância do aprendizado compartilhado. Ele trabalhou em um projeto sobre a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), descoberta que trouxe enormes benefícios e desenvolvimentos científicos como o sequenciamento de genomas e a expressão de genes em sistemas recombinantes.
O estudante destaca que apresentar os conteúdos aos visitantes da feira, reitera o aprendizado da sala de aula. “Eu adoro a Feira de Ciências, pois é uma experiência de diversão e aprendizado ao mesmo tempo. Interagimos com as disciplinas por meio dos projetos que desenvolvemos e apresentamos na mostra. É muito interessante aprender e explicar, e mais dinâmico também, porque dessa forma, as pessoas que vêm visitar prestam bastante atenção na explicação e a gente acaba fixando ainda mais o conteúdo que aprendemos”, afirma ele.