A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) investiga cinco casos suspeitos de varíola dos macacos. A pasta informou que os pacientes e as pessoas que tiveram contato com eles estão sendo monitorados. Outras duas suspeitas notificadas foram descartadas por exames de laboratório. De acordo com a SES, não há casos confirmados da doença em Goiás.

A SES não divulgou as cidades em que há casos suspeitos, mas disse que o acompanhamento é feito pelas secretarias municipais de saúde por meio das equipes de vigilância epidemiológica.

Sintomas

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares
  • Dor nas costas
  • Gânglios (linfonodos) inchados
  • Calafrios
  • Exaustão

Transmissão da varíola dos macacos

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Com informações do G1