Um homem que tentou estuprar uma mulher na quinta-feira, 10, dentro de um sex shop, no Riacho Fundo II, no Distrito Federal, morreu após ser espancado e sofrer uma parada cardiorrespiratória. O suspeito foi enforcado com um “mata leão” por um homem e arrastado pelo asfalto até um carro da Polícia Militar do DF (PMDF), com a ajuda de um policial militar. Veja abaixo:
Conforme a Polícia Militar do DF, quando chegou no estabelecimento, encontrou “uma grande quantidade de pessoas nervosas e gritando que havia um estuprador no local”. Confira a nota na íntegra:
“Por volta de 14h30 de ontem, a PM foi acionada para uma ocorrência tentativa de estupro numa loja no Riacho Fundo II. Quando os policiais chegaram no local, encontraram uma grande quantidade de pessoas nervosas e gritando que havia um estuprador no local. O possível criminoso estava contido por um homem, deitado no chão. Esse homem disse que o suposto criminoso estava agressivo e tentava fugir do local e por isso estava sendo contido desta forma. A mãe do autor estava no local e entrou em vias de fato com outras pessoas que lá estavam. A irmã do rapaz relatou que ele era usuário de drogas e que teria consumido grande quantidade de cocaína e remédios. A população em volta da cena ameaçava o agressor com palavras “se a polícia não tivesse chegado, você ia morrer”. Diante desse cenário, os policiais retiraram o homem de forma urgente do local para evitar agressões. Nesse momento da condução, os policiais notaram que o homem estava desacordado. Foi acionado de forma urgente o Corpo de Bombeiros. Diante da gravidade do quadro, os próprios policiais tentaram verificar a pulsação do homem e realizaram manobra de reanimação cardiorrespiratória. O Corpo de Bombeiros chegou no local e assumiu o procedimento de reanimação, mas, infelizmente, o homem veio a óbito no local.
O falecido possuía três passagens: uma por dano, outra por dano qualificado e outra por suposta agressão a uma garota de programa.”
O caso é investigado pela Polícia Civil do DF como homicídio e tentativa de estupro. Das quatro pessoas que participaram do linchamento, três já foram ouvidas e alegaram “legítima defesa”.
Segundo o delegado Lúcio Valente, caso o laudo cadavérico indique que houve excessos na ação do grupo, eles podem responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Com informações do G1
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