A Polícia Civil prendeu em flagrante delito uma mulher e três homens suspeitos de integrarem uma associação criminosa voltada para a prática do crime de estelionato eletrônico na modalidade GOLPE DO INTERMEDIÁRIO.
Segundo a PC, dois homens foram enganados por uma pessoa que se passou por um intermediário na compra e venda de um caminhão. Após visualizar o anúncio do veículo, o criminoso ludibriou tanto vendedor quanto o interessado em adquirir o bem.
De acordo com as informações repassadas pela PC, para o vendedor do caminhão, o intermediário alegou que precisava pagar R$ 63.000,00 para o cunhado ou dar um caminhão avaliado no valor. Para o interessado em adquirir o caminhão, o golpista disse que o veículo era propriedade de um cunhado, mas toda a negociação deveria ser tratada com ele. Em seguida, após marcar uma visitação para que o interessado em adquirir o veículo automotor pudesse visualizá-lo, o intermediário ofereceu o bem pela quantia de R$ 35.000,00, despertando ainda mais o interesse do comprador.
O comprador, então, concretizou a negociação com o intermediário, acreditando que este, de fato, agia em nome do proprietário do veículo e transferiu R$ 35.000,00 para uma conta informada pelo intermediário como se fosse a conta bancária da esposa. Contudo, ao tentar transferir o caminhão e falar com o real proprietário, descobriu ter sido vítima de um golpe.
Após inúmeras diligências, os Policiais Civis do GREF/DEIC lograram êxito em prender 3 suspeitos de receberem o produto do crime em suas respectivas contas bancárias e 1 suspeito de ser o responsável por ludibriar a vítima e efetivamente aplicar o golpe.
As investigações prosseguiram e os Agentes de Polícia identificaram outros suspeitos de integrarem a associação criminosa, sendo uma mulher, companheira de um dos presos, e um homem, ambos responsáveis por fornecerem contas bancárias para o recebimento de valores, bem como um terceiro indivíduo, este o suspeito de ser o cooptador de contas do grupo criminoso. Este último investigado, inclusive, se apresentava como advogado para conseguir cooptar as contas bancárias.
Com essas informações, os investigadores descobriram o paradeiro do suspeito de ser o cooptador de contas e o capturaram na cidade de Caldas Novas, local onde também foi apreendido um veículo e objetos importantes para a finalização das investigações. A mulher foi presa na cidade de Aparecida de Goiânia e o homem, em Goiânia.
O Delegado coordenador da Operação, Paulo Ludovico, agradece o apoio da Delegacia de Polícia de Caldas Novas e esclarece que os 7 investigados presos com as duas fases da operação poderão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato praticado por meio eletrônico, crimes cujo somatório das penas poderá alcançar o patamar de 11 anos de reclusão.