A Polícia Civil prendeu em flagrante, nesta terça-feira (05/11), o colega de trabalho que matou a cuidadora de idosos, de 38 anos, que estava desaparecida desde o dia anterior (04/11).
Segundo a PC, o marido deixou com segurança a mulher no trabalho, no entanto, verificaram que depois de entrar na casa em que trabalhava como cuidadora de idosos a vítima não saiu mais do local.
A Polícia percebeu que a cerca elétrica que separava a casa em que a vítima trabalhava como cuidadora de idosos da casa vizinha estava danificada, diante dessas informações, a Polícia Civil decidiu entrar na casa que ficava ao lado à casa em que a vítima trabalhava. Como a casa estava abandonada, foi feito o arrombamento do local e, depois da entrada, os investigadores encontraram o cadáver da vítima.
De acordo com a PC, a vítima, depois de ter sido morta por estrangulamento, teve seu corpo arremessado para o lote da casa ao lado do local do crime e, depois, foi arrastada para local em que não era facilmente vista.
Prosseguindo com as investigações, em uma análise de imagens de câmeras de segurança, a Polícia Civil verificou que, além da vítima, apenas estavam dentro da casa o executor do crime e um casal de idosos acamados por motivo de doença grave.
Os policiais civis da DIH partiram em busca do autor, tendo-o encontrado e prendido em flagrante. Depois de preso em flagrante, o autor confessou em detalhes o crime, relatando inclusive como fez para matar e ocultar o cadáver arremessando sozinho o corpo da vítima para a casa ao lado e arrastando-o para local distante da visão de quem olhasse por cima do muro.
O preso afirmou que matou a vítima porque tentou beijá-la na boca e ela o rejeitou, deferindo-lhe um tapa no rosto para se defender do beijo forçado. Contrariado com a rejeição, decidiu matá-la estrangulada com um golpe de “mata-leão” e com uso de uma fita que era utilizada para prender as fraldas dos idosos que cuidava.