A vereadora Sabrina Garcez, conhecida por seu engajamento nas pautas sociais e culturais de Goiânia, teve um papel fundamental na recente mobilização popular para as eleições municipais. Em um momento decisivo para a política local, Sabrina atuou como elo entre o movimento “Goiânia Sim, Fred Não” e a campanha do prefeito eleito Sandro Mabel, reforçando a importância de uma Goiânia mais democrática e inclusiva. A mobilização, que surgiu da sociedade civil e de artistas locais, teve como objetivo evitar o avanço de pautas extremistas, promovendo um debate saudável e democrático para a cidade.
Durante o segundo turno das eleições, a vereadora compareceu a diversos eventos culturais e se colocou à disposição para mediar o diálogo entre os envolvidos no movimento e a equipe de campanha de Mabel. Esse apoio foi essencial para ampliar a conscientização entre eleitores, especialmente aqueles que apoiaram outras candidaturas no primeiro turno, incentivando-os a continuar exercendo seu papel democrático. Como resultado, a mobilização contribuiu para uma expressiva virada de votos que favoreceu o candidato Sandro Mabel.
Nesta entrevista, Sabrina reflete sobre o impacto do movimento, o papel transformador da cultura na política e suas expectativas para o futuro de Goiânia sob a nova gestão. Com um olhar sensível para o diálogo entre cultura e política, ela destaca a importância de manter as portas abertas para a sociedade civil, a fim de promover uma cidade plural e acolhedora.
Qual foi a principal motivação para se envolver com o movimento ‘Goiânia Sim, Fred Não’?
Sabrina Garcez: Minha motivação veio de um movimento genuíno, organizado pela sociedade civil e pelos artistas de Goiânia, que entenderam o momento político como uma escolha clara: entre o extremismo e a continuidade do debate democrático. O movimento era legítimo e tinha a intenção de reforçar um espaço político inclusivo, e esse é um ideal que apoio plenamente.
Como você enxerga o papel da cultura e dos artistas em influenciar a política local?
Sabrina Garcez: Acredito que a cultura e os artistas têm um papel fundamental na política, porque eles traduzem as inquietações e os desejos da população de uma maneira que alcança a todos. Eles trouxeram ao debate eleitoral uma visão de cidade que respeita a democracia e promove a inclusão.
Qual foi o impacto das mobilizações e debates promovidos pelo movimento no resultado das eleições?
Sabrina Garcez: O movimento teve um impacto direto e perceptível. Ao incentivar a mobilização dos eleitores e evitar o voto nulo, conseguimos ver a transferência de votos e o engajamento da população, o que foi essencial para a vitória de Sandro Mabel no segundo turno.
Como foi a sua participação na intermediação entre o movimento e a campanha do prefeito Sandro Mabel?
Sabrina Garcez: Participei como ponte entre o movimento e a campanha, oferecendo um canal de diálogo e parceria. Estive em debates e eventos organizados por eles e, no momento decisivo, me coloquei à disposição para facilitar essa interlocução com Sandro Mabel, garantindo que o movimento fosse ouvido.
Quais foram os maiores desafios ao se aproximar da campanha de Mabel e conectar as pautas do movimento?
Sabrina Garcez: O desafio principal foi assegurar que o movimento, com suas pautas autênticas e de interesse público, fosse entendido e respeitado pela campanha. Minha atuação foi para que essa conexão não perdesse sua essência e mantivesse o foco no que realmente importa para a sociedade civil.
Que tipo de apoio o movimento espera obter agora com o novo prefeito?
Sabrina Garcez: Acredito que o movimento espera que a gestão de Sandro Mabel continue aberta ao diálogo e respeite o espaço da cultura em Goiânia, para que possamos promover uma cidade plural, inclusiva e que valorize as manifestações culturais e a participação ativa da sociedade civil.
Como enxerga o futuro da cultura em Goiânia com esse novo alinhamento?
Sabrina Garcez: Vejo o futuro da cultura em Goiânia com otimismo. Com um prefeito disposto a ouvir e valorizar as contribuições da sociedade civil, temos a oportunidade de construir uma cidade mais justa e que incentive a expressão cultural.
Qual será o próximo passo para consolidar o diálogo entre o movimento e a nova gestão?
Sabrina Garcez: O próximo passo é dar continuidade aos debates e garantir que as pautas levantadas pelo movimento sejam incorporadas na agenda de políticas públicas. Vamos manter esse canal de diálogo aberto com o prefeito, para que as demandas sejam atendidas e o movimento siga representando os interesses da população.
Como essa experiência reflete a importância do diálogo entre política e sociedade civil em Goiânia?
Sabrina Garcez: Essa experiência reforça que a política democrática precisa ouvir a sociedade civil. O movimento foi um exemplo claro de como a participação popular e o engajamento cultural podem fortalecer a democracia e trazer resultados concretos nas urnas.
Qual mensagem gostaria de deixar para quem apoiou o movimento e colaborou para essa transição política?
Sabrina Garcez: Minha mensagem é de gratidão e reconhecimento. Vocês foram essenciais para mostrar que a força popular faz a diferença. Vamos seguir juntos, promovendo uma Goiânia mais democrática, inclusiva e onde a cultura tenha seu espaço garantido.
