Antônio Gomide registrou o voto contrário da bancada dos deputados do PT à matéria.
O projeto propõe uma série de ajustes para adequar a legislação às exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), expandindo o rol de patrocinadores e beneficiários, além de ajustar questões administrativas e de financiamento do serviço.
A alteração no artigo 1º pretende ampliar o rol dos possíveis patrocinadores e, consequentemente, dos beneficiários do serviço. A Governadoria afirma que, com essa ampliação dos usuários, novas possibilidades de receitas são necessárias. A nova redação do art. 2°, incisos III e IV, prevê a exploração dos recursos de propriedade ou de uso do Ipasgo Saúde, além de outras fontes como ressarcimentos, compensações, programas de apoio custeados por entes públicos e outras rendas eventuais, bem como contribuições dos patrocinadores.
Os benefícios tributários para o Ipasgo Saúde também serão expandidos com a isenção de custas, emolumentos e demais taxas judiciárias estaduais, antes não prevista na lei. De acordo com o governo estadual, tal medida facilitará a regularização do patrimônio transferido pelo Estado ao serviço social autônomo.