Celebrado no dia 11 de outubro, o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade foi instituído pela Lei nº 11.721/2.008, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção da obesidade. A data é considerada de grande importância, visto que promove a informação a respeito dos problemas desencadeados pela doença.
“Ela pode levar a diversos problemas como hipertensão, diabetes, infartos, asma, AVC, câncer, trombose, gordura no fígado e outras doenças que, assim como as citadas, podem reduzir a qualidade de vida”, pontua o médico nutrólogo Arthur Rocha.
O especialista salienta que, no Brasil, mais de 20% da população está na obesidade e mais de 50% com sobrepeso. A Organização Mundial da Saúde (OMS), inclusive, aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo.
Visto tratar-se de uma doença crônica que tende a piorar com o passar dos anos, caso o paciente não seja submetido a um tratamento adequado e contínuo, o médico destaca as principais causas que levam à obesidade e dicas para reverter o problema e evitar complicações.
“O primeiro passo é fazer um diagnóstico bem-feito, ver quais os problemas que podem estar levando a pessoa ao aumento de peso, que pode ser desencadeado por ansiedade, transtorno de compulsões alimentares, alimentação desequilibrada, alterações hormonais, de sono e da microbiota intestinal, dentre outros fatores. Após análise, é possível tratar a causa para controlar o peso a longo prazo”, pontua.
O que é a obesidade
A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo de energia na alimentação, superior àquela usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia-a-dia. Ou seja: a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.
Obesidade Infantil
A preocupação com o aumento da obesidade infantil chama, atualmente, a atenção em todo o mundo. Para divulgar informações sobre o tamanho do problema, a World Obesity Federation publicou, inclusive, o Atlas Global sobre Obesidade Infantil. O documento aponta que nenhum país tem mais de 50% de chance de atingir sua meta de combater o problema voltado às crianças.
Foto em anexo: Arthur Rocha (médico nutrólogo)
Crédito: Supreme Goiânia
