O que te faz feliz? Estar perto de quem gosta é apontado como motivo de felicidade

De acordo com o dicionário Oxford, felicidade é qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar. E essa sensação possui até uma data: 20 de março, quando é celebrado o Dia Internacional da Felicidade. Esse sentimento é algo que as pessoas buscam para a sua vida e é avaliado em pesquisas, como o Relatório Mundial da Felicidade, elaborado pela empresa de pesquisas Gallup em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Os brasileiros, no entanto, ficaram mais infelizes durante a pandemia da Covid-19. O País caiu 12 posições no ranking global da felicidade, divulgado em março de 2021 no Relatório. No ranking, o país ocupa a 41ª posição. A nota atribuída ao Brasil – baseada em dados de 2020 – é de 6,110. Essa é a menor média para o país desde 2005, quando o instituto de pesquisas começou sua avaliação. Para medir o nível de felicidade, o relatório leva em consideração uma “variedade de medidas de bem-estar subjetivas”, além de variáveis que medem condições econômicas e sociais.

 

Mesmo com a queda no ranking, o brasileiro continua sendo considerado como um povo feliz e procura encontrar a felicidade em momentos variados. Em levantamento interno com seus colaboradores, a GPL Incorporadora descobriu que a felicidade é encontrada nas relações. Por exemplo, o engenheiro civil Wesley Ricarte, que está há quase 12 anos na empresa e é responsável pela obra do residencial Bliss Enjoy Life, citou o que o deixa feliz é o contato com pessoas. “Aproveitar as pessoas que a gente ama, viver o presente, passear e trabalhar com o que gosta”, destacou ele, que é casado e pai de um menino de 3 anos.

 

O que te faz feliz?
A assistente comercial Laís Mendonça, de 27 anos, e que está na incorporadora há seis meses, também respondeu ao questionamento: o que te faz feliz? “Encontros de família e amigos, ter com quem contar”, afirmou. “Por isso, o início da pandemia foi sofredor”, completou ela, indo de encontro ao relatório da ONU. “No trabalho eu gosto do ambiente como um todo, tem um clima leve e um jardim que adoro. Isso também me deixa feliz”, ressaltou a jovem.

 

Estagiária há um ano na empresa, na obra do Citizen Home, no Setor Bueno, em Goiânia, Flávia Cardoso relatou a sensação de felicidade para si. “Estar sempre envolvida com a família, melhorar no pessoal e no profissional e ter minhas realizações profissionais sendo alcançadas”, afirmou ela. “Tentar ser gentil para ter uma boa convivência com as pessoas ao meu redor também é importante”, completou a estudante de engenharia civil.

 

Há 15 anos na GPL Incorporadora, o gerente comercial Rogério Rodrigues é outro que destacou os relacionamentos como causa de sua felicidade. “Estar com a família, compartilhar momentos com as minhas filhas, atender as expectativas da minha esposa e jogar futebol com meus amigos”, diz ele, que tem uma menina de 5 anos e outra de 1 ano e meio. Já a auxiliar de arquitetura Júlia Caetano afirma que ter foco a deixa feliz. “Boas companhias, principalmente no trabalho, onde passamos muito tempo e podemos rir juntos. Além disso, ter senso de propósito, saber o que está fazendo e o que quer”, conta ela, que entrou como estagiária na empresa há um ano e foi efetivada em janeiro.

 

Origem
A decisão de criar um dia dedicado à felicidade surgiu durante uma reunião geral das Nações Unidas, sob o tema Felicidade e Bem-Estar: Definindo um Novo Paradigma Econômico, em abril de 2012. Mas, a iniciativa foi do Butão, um pequeno país asiático, que se orgulha de possuir uma das populações “mais felizes do mundo”. Desde 1972, Butão adota uma postura de “felicidade bruta e absoluta”, fazendo com que a “Felicidade Nacional Bruta” seja prioridade acima do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

 

Com aprovação total dos 193 países-membros, a proposta foi aceita e a data passou a incorporar o calendário oficial da ONU em 20 de março. Assim, em 2013 o mundo comemorou pela primeira vez o Dia Internacional da Felicidade, reconhecendo a relevância desse sentimento e do bem-estar como objetivos e aspirações universais na vida dos seres humanos em todo o mundo e a importância de seu reconhecimento nos objetivos de política pública. Também reconheceu a necessidade de uma abordagem mais inclusiva, equitativa e equilibrada para o crescimento econômico que promova o desenvolvimento sustentável, a erradicação da pobreza, a felicidade e o bem-estar de todos os povos.