Pai de paciente diz que médico o agrediu primeiro em hospital de Aragoiânia

O pai do paciente, que foi denunciado por acertar o capacete em um médico de Aragoiânia, afirma que foi agredido primeiro pelo profissional, após discutirem fora da unidade de saúde no último domingo (18).

“Meu filho tem um problema no joelho e faz acompanhamento. No domingo à tarde o joelho saiu do lugar e fomos para o hospital porque ele estava chorando de dor. O médico atendeu meu filho na sala de triagem, nem para o consultório médico o levou. Eu expliquei para ele que meu filho tem o problema no joelho, o médico só olhou de longe, nem colocou a mão no joelho dele, não examinou e passou uma injeção. Eu pedi um atestado, pois, meu filho trabalha e o médico disse que ia dar só o de domingo”, afirma.

Segundo o pai do paciente, que preferiu não ter o nome divulgado, ele explicou para o médico que o filho já havia trabalhado no domingo e precisava do atestado para o dia seguinte, já que, na terça-feira tinha uma consulta com ortopedista.

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo pessoal

“O médico disse que se a gente quisesse o atestado do outro dia teríamos que voltar na segunda. Começamos a discutir e eu saí para fora da sala da triagem chateado. O médico veio e me perguntou porque eu estava nervoso, se era porque ele não quis dar três dias de atestado. Eu disse que não queria os três dias e começamos a bater boca. Então, ele disse que se eu fosse homem ia pra cima dele. Eu fui e ele me deu um soco, nesse momento acertei o capacete nele. Ele me deu outro soco e eu acertei o capacete novamente”, afirma.

O pai, diz ainda, que é muito triste depender da saúde pública e de alguns profissionais que não se importam com o próximo. Para ele, ver o filho passando por uma situação de descaso como essa, é revoltante. Ainda mais quando ele tem voz para dar sua versão dos fatos e é tido como vítima, sendo que as vítimas foram ele e o filho.

“Ele disse que está com medo, mas nós é que estamos com medo dele porque um médico se prestar a esse papel, sair para fora e agredir um paciente assim é muito complicado”, desabafa.