CEROF/UFG promove campanha “24 Horas pelo Diabetes”

O Centro de Referência em Oftalmologia da Universidade Federal de Goiás (CEROF/UFG) deu início, na manhã deste sábado (25) à campanha “24 Horas pelo Diabetes”, com o objetivo de conscientizar pacientes sobre os riscos da retinopatia diabética, oferecer diagnóstico e tratamento a pacientes previamente triados ou cuja necessidade tenha sido identificada no dia do mutirão. Alguns dos medicamentos aplicados alcançam o valor de R$ 2 mil a ampola e estão sendo aplicados gratuitamente aos pacientes do SUS.

Se não tratada adequadamente, a retinopatia diabética pode levar à perda da visão. A campanha busca alertar a comunidade sobre a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento oftalmológico regular para prevenir complicações mais graves. No Brasil, a incidência da RD é de 24% a 39% da população diabética, sendo estimado que tenha uma prevalência de 2 milhões de casos.

Presente no mutirão, o deputado Dr. Zacharias Calil afirmou que a diabetes é uma doença complexa e que é preciso estar alerta às possíveis complicações. “No caso da retinopatia, a pessoa vai perdendo a visão ao longo dos anos. Nada mais justo que destinarmos emendas parlamentares para serviços como esse. Foram cerca de R$ 2,5 milhões em emendas parlamentares destinadas para o Cerof e o trabalho realizado é extremamente importante para que a gente possa melhorar a qualidade de vida das pessoas”, completou Calil.

Coordenado pelo Diretor de Ensino e Pesquisa, Prof. Dr. David Issac e pelo Presidente do Conselho prof. Dr. Marcos Ávila, o mutirão proporcionou atendimento a aproximadamente 350 pacientes dos quais serão tratados, 100 com injeção de anti-VEGF, 50 fotocoagulações a laser, 100 atendimentos clínicos e 100 exames de Tomografia de Coerência Óptica (OCT).

“Os pacientes que aqui estão já passaram por triagem e estão saindo daqui com os próximos retornos já agendados. É uma honra ter o Zacharias aqui que tanto tem apoiado o Cerof para que o atendimento de qualidade seja concedido aos pacientes”, completou o Dr. Marcos Ávila.