Goiânia registrou nesta quinta-feira (19) a manhã mais fria dos últimos 45 anos. Os termômetros da cidade marcaram 5ºC, temperatura que só havia sido atingida na capital em 1977. Nesse caso, quem tem uma usina solar em casa, se pergunta: “corro risco de ficar sem energia?”. Pelo contrário, dias mais frios, porém com céu claro e sem nuvens, aumentam a eficiência do sistema de captação de energia solar.

 

“Diferentemente do que muitos pensam, uma usina solar gera energia por meio da luz solar, e não do calor. Os módulos fotovoltaicos são fabricados e preparados para gerar energia elétrica em diversas condições de temperatura. Por se tratar de um semicondutor o módulo fotovoltaico tem um ganho de eficiência quando condicionado a temperaturas mais baixas. A título de comparação, como em nosso celular ou computador, quando está muito quente, o aparelho fica com um processamento mais lento”, esclarece o engenheiro eletricista e diretor comercial da Yellot Jordan Jorge de Carvalho.

 

Mesmo que os dias estivessem nublados durante a onda de frio que atinge Goiânia esta semana, Jordan pontua que a perda de energia é mínima e os dias com menor incidência de luz são compensados com os que tem mais, por meio de excedentes injetados na rede que ficam como crédito para o consumidor para os dias que precisar de mais energia. “Por isso, é fundamental fazer um estudo detalhado sobre o consumo médio de energia do cliente durante o ano para planejarmos uma usina que lhe atenderá adequadamente”, avalia Jordan.

 

Aquecimento
É um sistema diferente, no entanto, daquele dedicado ao aquecimento de água em uma residência por meio de placas de aquecimento. Esse sim, precisa do calor. Quanto mais quente o dia, mais eficiente. “De maneira geral, a placa solar para aquecimento é um sistema de transferência de calor, que tem tubulações pretas que vão absorver o calor para aquecer a água de uma residência, por exemplo”, explica Jordan. Por outro lado, no sistema de energia solar, a placa, chamada de módulo fotovoltaico é um sistema eletrônico, um semicondutor, então ele gera energia através da luz.

 

Sobre a Yellot
Referência em energia limpa no Centro-Oeste, a Yellot foi fundada em 2016 por três empresários – Pedro Bouhid, Jilson Brasil e Carlos Bouhid. Por seu pioneirismo, rapidamente ganhou projeção ao desenvolver projetos, instalações e consultoria em energia solar. Inicialmente atuando com a marca Dusol e entregando projetos de excelência nos escritórios de negócio em Goiânia (GO) e Brasília (DF), seus fundadores logo perceberam novas oportunidades de mercado, indo além das soluções em energia solar, a começar pelo nome.

 

Evoluindo e abrindo caminhos para ainda mais inovação e possibilidades em energia limpa, em abril de 2022 nasceu a Yellot. A empresa traz um portfólio ainda mais completo para atender empresas, indústrias, residências e agronegócio, com ênfase para grandes projetos. Com a Yellot, a empresa deixa explícito que o sol não é o limite, mas sim o início de um processo contínuo de inovação, ancorado em tecnologia e soluções que visam economia e sustentabilidade.