Com acervo de arte nacional e internacional, Casa Fitó inaugura em Goiânia

Arte que toca o coração e os sentidos, esse é o conceito por trás da história da Casa Fitó, loja de arte e decoração que inaugura em Goiânia no próximo dia 30/08. Surgida há 8 anos, em São Paulo, a loja se dedica a uma curadoria sensível de arte nacional, tendo um mix assinado por cerca de 35 artistas de todas as regiões do Brasil. Com apelo estético apurado, valorização da personalidade, matérias-primas distintas e de elementos naturais variados, a Casa Fitó chega ao Centro-Oeste para propor uma nova forma de conviver com arte e brasilidade ao mercado goiano.

 

Capitaneada pelos sócios Robson Mengatti, Wellington Andrade, Karina de Grammont e Eduardo Machado, a Casa Fitó tem o compromisso, além da comercialização, de entregar histórias genuinamente originais por trás de cada peça. A começar pelo seu nome, que tem como inspiração o trabalho artesanal com fitas original do Nordeste e característicos das comemorações de São João. “A história da Casa Fitó é um caso de amor, nosso maior intuito é transmitir o sentimento que existe em cada obra, cada criação, desde sua concepção até o contato com clientes na loja. Nos comprometemos com uma curadoria sensível justamente para ouvir histórias, conhecer os artistas, suas técnicas e inspirações, para que seja possível proporcionar uma experiência o mais completa possível, que abrace e encante os sentidos”, concordam.

 

Adentrar o espaço loja, que tem 250 metros quadrados e sede na Avenida 136, no Setor Marista, é por si só uma jornada diferenciada. O mix de peças e obras dialoga entre si criando verdadeiros enredos, como se os ambientes contassem uma única história com a pluralidade dos elementos que constituem. Entre os artistas que têm suas criações presentes no amplo acervo da Casa Fitó estão nomes exclusivos, como a mineira Alice Mascarenhas, que cria bonecas feitas a partir de sacos de cimento reutilizados em uma técnica chamada papietagem, e o piauiense Rogério Fernandes e suas icônicas esculturas de pássaros produzidas a partir de madeira.

 

Entre as criações que integram a Casa Fitó estão ainda as peças em cerâmica queimada em forno artesanal assinadas por João Paulo Mota, que retratam a poesia da maternidade; os leões de Nuca, peças de cerâmica natural muito simbólicas de Pernambuco que tiveram início pelas mãos do artesão Mestre Nuca e seguem através de gerações da família; ainda as cabeças de barro cozido de tamanhos variados, que muitas vezes impressionam, produzidas pelo casal Neguinha e Nanai; também os Ovos Coral de Paulo Neves, confeccionados em cerâmica de alta temperatura a partir do biomorfismo, que evoca formatos de seres vivos. Entre os nomes internacionais também presentes na Casa Fitó estão, as fotógrafas australianas Giovanna Aryafara, que retrata povos étnicos ao redor do mundo, e Nicole Wells, com obras icônicas como Wings e Golden Tones, em que fotografa sua filha em tons de dourado, por exemplo, e a argentina Mono Giraud, que usa elementos naturais para criar cenários com tons neutros suaves.

 

Para compor este acervo plural e pulsante de vida e histórias, os empresários contam que costumam fazer excursões, visitas a feiras e buscas até mesmo virtuais para desbravar diferentes pontos do Brasil e encontrar novos artistas. “É importante esse contato com os locais onde vivem e como criam, de qual realidade vêm a história das peças que vamos representar”, afirma. Assim, a Casa Fitó chega para trazer mais calor e uma nova forma de sentir a brasilidade através das obras de arte que compõem o seu acervo. “A Casa Fitó é um espaço de amor à arte, não somente uma loja ou uma galeria, mas um lar, uma casa que respira e conta a história da arte na sua variedade de sentidos e na amplitude da brasilidade”, arrematam.